HISTÓRIAS DE PACIENTES: DUAS CRIANÇAS DIAGNOSTICADAS COM DEFICIÊNCIA DE AADC1-3
Conheça a jornada de duas crianças para chegar ao diagnóstico da deficiência de AADC.a
Cada criança é diferente, então a jornada de cada uma delas pode ter variações.
Selecione uma criança:
Conheça a Anna, uma menina com espasmos musculares e atraso no desenvolvimento
Anna teve problemas para se alimentar quando recém-nascida
- Quando Anna era recém-nascida, seus pais notaram pela primeira vez que ela tinha dificuldade para comer. Sua dificuldade com a amamentação levou ao uso da mamadeira, com bicos de alto fluxo para garantir que ela recebesse nutrição suficiente.
- Anna tossia e ficava vermelha como se estivesse tendo problemas para respirar enquanto tomava a mamadeira.
Anna não podia fazer o que outros bebês da idade dela faziam
- Com o tempo, seus pais notaram outros problemas. Por exemplo, com cerca de 9 meses de idade, ela não conseguia manter a cabeça erguida e não rolava o corpo.
- Anna também babava constantemente e muitas vezes tinha coriza.
Anna começou a apresentar episódios de movimentos involuntários dos olhos
- Os olhos da Anna subiam repentinamente para cima e ficavam ali por alguns minutos e às vezes por muito mais tempo.
- Durante esses ataques, chamados de crises oculogíricas, Anna parecia “congelada” ou “desligada”.
- Esses ataques pareciam convulsões, então os pais da Anna conversaram com o médico sobre o assunto, que realizou exames e descartou epilepsia.
Anna foi encaminhada a um neuropediatra
- O neuropediatra da Anna solicitou exames de sangue de rotina. Os resultados foram normais.
- O médico solicitou uma ressonância magnética de crânio, que também foi normal.
Exames complementares foram realizados com o líquido cefalorraquidiano (LCR) da Anna
- Estes exames foram realizados coletando um pouco do LCR, também conhecido como líquor ou fluido cérebro espinhal, da Anna por meio de um procedimento chamado punção lombar.
- Este exame mediu o nível de certos produtos químicos naturais no fluído que envolve o cérebro da Anna.
Conheça James, um adolescente com espasmos musculares inexplicáveis
James teve problemas para se alimentar
- Quando era recém-nascido, James tinha problemas para comer. Seus pais abriram um buraco nos bicos de suas mamadeiras para ajudá-lo a se alimentar.
James tinha dificuldades que as outras crianças de sua idade não tinham
- James demorava muito para adormecer e acordava várias vezes durante a noite.
- James era muito sensível à temperatura e às vezes suava mesmo quando não estava calor.
- Ao longo de sua infância, James nunca atingiu os marcos típicos do desenvolvimento das crianças. Ele não conseguia manter a cabeça erguida, sentar-se, engatinhar, ficar de pé ou andar sem ajuda, além de nunca ter conseguido falar.
James nem sempre conseguia controlar seus movimentos
- Às vezes, James fazia movimentos aleatórios e seus braços e pernas se torciam incontrolavelmente.
- Os pais de James acharam que esses movimentos pareciam convulsões.
James foi diagnosticado com paralisia cerebral e recebeu medicação, mas seus sintomas não melhoraram
- Aos 6 meses de idade, James foi diagnosticado com paralisia cerebral.
- James recebeu alguns medicamentos para seus movimentos anormais, mas esses remédios pioraram seus sintomas.
Os pais de James o levaram a outros médicos para fazer mais exames
- Os médicos de James pediram exames de imagem do seu cérebro, os quais apresentaram resultados normais.
- O médico também pediu exames de sangue e urina para avaliar os órgãos e o metabolismo de James, e esses exames voltaram a apresentar resultados normais.
Aos 17 anos, os pais de James decidiram levá-lo a outro neurologista pediátrico que solicitou uma análise do LCR
- Para este teste, parte do líquido espinhal de James foi coletado em um procedimento chamado punção lombar.
- Este perfil não é de um paciente real, é um perfil hipotético baseado em experiências de pacientes reais.
- As diretrizes definidas por consenso recomendam confirmar o diagnóstico de deficiência de AADC com 2/3 exames.
Se esses sinais e sintomas parecem familiares, você pode falar sobre eles com o médico do seu filho.
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